Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Polícia Civil e Ministério Público realizam operação contra quadrilha que furta petróleo de dutos da Petrobras

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
02/03/2021 11h14 - Atualizado em 02/03/2021 14h47


Policiais civis da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio de Janeiro realizaram, nesta terça-feira (02/03), a Operação Porto Negro contra furto de petróleo de dutos da Petrobras. Ao todo, cinco pessoas foram presas e 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra integrantes de uma organização criminosa que pratica este tipo de crime.

A operação é realizada em quatro estados. Além do Rio de Janeiro, onde são cumpridos mandados na capital e nos municípios de Duque de Caxias e Itaboraí, agentes atuam também em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

As investigações duraram seis meses e começaram após uma perfuração de dutos da Transpetro no município de Guapimirim, na Baixada Fluminense. Os agentes identificaram a atuação da mesma organização criminosa em duas outras perfurações para furto de petróleo em Nova Iguaçu e em Queimados, também na Baixada. Neste último município, os acusados construíram um túnel subterrâneo para acesso ao duto e chegaram a alugar uma retroescavadeira para abrir uma via de acesso para caminhões tanque até o local da retirada do petróleo.

O líder da organização criminosa, também responsável pela cooptação dos demais integrantes, é um capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele é reconhecido como a pessoa que alugou a retroescavadeira utilizada para abertura da via de acesso e construção do túnel subterrâneo.

O petróleo furtado no Rio de Janeiro era transportado para a cidade de Rolândia, no Paraná, para adulteração e posterior revenda. Na cidade paranaense, os agentes cumprem mandado de prisão e de busca e apreensão contra um empresário que já foi preso pela DDSD na operação Sete Capitães II, em dezembro de 2020. Segundo apurado, ele recebia o petróleo furtado dessa outra organização criminosa.