ASCOM - Assessoria de Comunicação
18/03/2024 14h54 - Atualizado em 18/03/2024 14h54
A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL), realizou, nesta segunda-feira (18/03), a 2ª fase da Operação Incursio. A ação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.
A operação conjunta ocorreu após investigação da CGPOL e troca de informações entre as instituições, que permitiu chegar à identificação do terceiro indivíduo, um policial militar, que participou da ação criminosa.
Nesta segunda, os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão para apurar os crimes de associação criminosa armada, abuso de autoridade e peculato por concurso de pessoas.
Primeira fase da Operação Incursio
A 1ª fase da Operação Incursio aconteceu no dia 29 de fevereiro deste ano. Na ocasião, dois policiais civis foram presos.
A denúncia foi feita pela vítima na Corregedoria, em janeiro deste ano. Segundo as investigações, os policiais civis e o policial militar foram até o bairro Vaz Lobo, na Zona Norte, apurar informações sobre um suposto caso de venda de remédios para abortos. Na ocasião, o suspeito não foi localizado.
Os agentes, então, foram até a casa do denunciante, arrombaram e furtaram R$ 9 mil, uma aliança de ouro, documento e uma pistola legalizada, não tendo havido nenhuma formalização dessas diligências.
Em menos de um mês, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPOL) identificou e solicitou medidas cautelares contra os autores ao Ministério Público, que prontamente encaminhou a demanda para o poder judiciário e ofereceu denúncia contra os dois policiais civis alvos da 1ª fase da Operação Incursio.