ASCOM - Assessoria de Comunicação
20/05/2022 09h27 - Atualizado em 20/05/2022 17h16
A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) realizou, nesta sexta-feira (20/05), a "Operação Heron" para cumprir dez mandados de prisão e 11 de busca e apreensão contra agentes públicos ligados à organização criminosa liderada pelo miliciano Luis Antônio da Silva Braga, o "Zinho".
A ação é parte da FT-1000, a Força-Tarefa dos Mil Milicianos Presos. Entre os alvos dos mandados estavam um miliciano foragido da Justiça, policiais militares, agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e uma delegada. Ao todo, oito pessoas foram presas. Armas de fogo, facas e dinheiro foram apreendidos.
A operação contou com o apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Corregedoria Interna da Polícia Militar e da Contrainteligência e do grupo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
A investigação começou há um ano, e teve como alvo principal o criminoso Francisco Anderson da Silva Costa, conhecido como "Graça" ou "PQD". Ele era homem de confiança do então miliciano Wellington da Silva Braga, o "Ecko", morto durante uma ação da Polícia Civil em junho de 2021.
Segundo as investigações, os alvos dos mandados possuem estreito vínculo de cooperação com a organização criminosa, atuando no fornecimento de informações sigilosas, operações específicas contra grupos rivais, facilitação na movimentação dos milicianos e até mesmo na escolta com viaturas oficiais de foragidos da Justiça.