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PCERJ em Ação

Polícia Civil deflagra operação contra a milícia na Zona Oeste e na Baixada Fluminense

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
11/01/2022 11h51 - Atualizado em 11/01/2022 14h01

Agentes das delegacias do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) realizam, nesta terça-feira (11/01), uma operação para prender milicianos, asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro e são explorados pela organização criminosa. As equipes estão nas ruas em bairros da Zona Oeste do Rio e em municípios da Baixada Fluminense. A ação é parte da FT-1000, a Força-Tarefa dos Mil Milicianos Presos. Até o momento, 14 criminosos foram capturados.

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) prendeu duas pessoas, em Santa Cruz. Segundo os agentes, uma delas é responsável por extorsões a comerciantes. Já o outro preso é um ex-traficante que entrou para a milícia.

Em Queimados e Nova Iguaçu, a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) prendeu nove milicianos e interditou estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet. Também em Nova Iguaçu, a Delegacia de Polícia Interestadual - Divisão de Capturas (DC-Polinter) prendeu um miliciano.

Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) e da Delegacia Fazendária (Delfaz) prenderam duas pessoas e interditaram um estabelecimento comercial explorado pela milícia, na Baixada Fluminense.

Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet), armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.

A ação é resultado de investigações e trabalho de inteligência da DRACO, DC-Polinter, DDSD, Decon, Delfaz, Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), com apoio de informações do Disque Denúncia.